terça-feira, 2 de outubro de 2007

Capuccino

Ontem à noite, antes de adormecer, respirei fundo e, sem saber o motivo, achei perdido na garganta um gosto de saudade. Desta vez, veio com sabor de capuccino. Daquele que vinha em uma xícara marrom e era acompanhado das notícias da primeira página da Folha de S.Paulo. Sabor de um tempo em que tudo era apenas uma possibilidade. O frio da serra bateu a minha janela. Olhei com atenção para meu apartamento azul. Sorri. Fechei os olhos e dormi.