quarta-feira, 13 de abril de 2011

vou viajar em dois dias

E isso é bom. É com o pé em outro lugar que sou o que sou: sozinha.

E é isso aí.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

vaivém da saudade

Vou voltar para aquelas ruas com nomes de países latinos.
Vou atravessar as ruas entre táxis baratos e ouvir tango nas praças.
Sou eu. Eu, não eu.
Fiz o que meu soldado disse entre uma garfada num corte diferente de boi e uma batata frita: parei. "You should stop, you know it, don't you? You should". E eu parei. De ver, de falar, de pensar... Não, de pensar não. Você ainda existe de um jeito torto nos meus registros cerebrais. Mas, depois de arranhar ainda mais minhas cicatrizes, é verdade, eu parei.
E aconteceu tanta coisa e não aconteceu nada. Vou pisar a terra de Cortázar sem a tristeza de outrora. Porque, dela, meu soldado me tirou.
Mas vou entrar na tristeza da saudade. E vou me lembrar de mim, do soldado, do soldado em mim, de Berlim, da Baronesa de Itu e vou tomar café o tempo inteiro. Isso não é férias.

Mas está tudo bem. Estamos todos bem. É o que importa. Move on.