terça-feira, 23 de março de 2010

segunda-feira, 22 de março de 2010

Que seja infinito enquanto dure

Ninguém vai te amar como te amei.
Nem eu.

domingo, 21 de março de 2010

Areia

Quando ela morrer, quer ser espalhada em cinzas pela areia do Gonzaga. Ali na direção da praça da Independência. A praça que é dela desde a época em que se trocavam saias de ouro de uma baiana por guaraná.

Ela nunca vai poder se queixar por não ter andado descalça sobre a areia branca. Um caso de felicidade simples. A areia sob a lua é fria. O pé afunda e cria raiz.

Há de ser mais forte quem tem raízes fincadas na areia. Quem nasce do árido. Quem busca por água a força. Quem sobrevive sobre os raios e trovões que vêm do mar.

Quando Iansã e Iemanjá conversam, a gente agradece.

Smile :)

Era janeiro quando ele marcou uma carinha sorrindo na minha geladeira. E ordenou que eu nunca mudasse a marcação dali. Também foi em janeiro que ele mandou que eu desenhasse sorrisos. E meu caderninho cor de rosa está recheado deles. Mesmo quando os dias são tristes - não se pode desobedecer a um soldado cipriota.
Ontem, o dedo da desordem tirou a marcação do sorriso, acabou por me secar um pouco mais e me fazer desacreditar em dias melhores. Mas tudo vai ficar bem. Nem que eu tenha que esperar até maio, nem que seja só em Berlim.

segunda-feira, 8 de março de 2010

é assim que a gente sabe que faz falta para alguém

Me: I wanna see you!

He: :-):-)
m2
m3
m4
m100000000000000000

domingo, 7 de março de 2010

7 de março de 1999

Foi no primeiro fim de semana desse março distante que vivi uma noite feliz. Foi quando minha boca encontrou a sua pela primeira vez. E na ilusão da paixão aos 19 anos, dormi sorrindo - e só deus sabe quando vou me apaixonar assim de novo... Lembro de voltar cantando pela madrugada, de achar o céu sobre a balsa mais estrelado.
Tanto se passou, tanto eu vivi nesses últimos 11 anos...Tantas cores meu cabelo teve, tantos beijos distribui pelo mundo.
Mas há um detalhe dessa noite que me joga no chão de lajotas frias da realidade sem cuidado: segurei sua mão para caminhar até o carro e você esticou os dedos gelados do copo de vodca. Uma rejeição silenciosa. E eu não ouvi porque era uma noite de barulhos.
Mais de uma década de repetições: carinho, rejeição, carinho, rejeição. Mas hoje acordei tranquila - ainda com os olhos pintados de ontem, não há marcas de lágrimas em mim. Tenho certeza que o meu amor você pedeu em setembro, o meu desejo em dezembro e o meu respeito é uma questão de tempo - o tempo...este sim, pode tudo. E eu não quero segurar a sua mão.