segunda-feira, 26 de maio de 2008

Ciranda

Ele disse que sente saudades de verdade dela.
Ela, depois de ver o filme, sentiu saudades daquele. De verdade.
E aquele nada sente. Porque não é Big como ela quer, é Mersault.
Então, ela chega em silêncio e ouve Morphine. Presente daquele. Em um junho ou setembro. Para aliviar a dor dela. Um anjo vermelho. Que pode ser só dor. Que aquele compreende. E se cala. E se farta. Em um 23 de outubro qualquer perdido entre as palavras de Ricardo Darín.

E ele esquece que ela é dele de verdade. E que são só quatro quadras e ele mesmo que os separam.

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