quinta-feira, 24 de abril de 2008

Alimento onírico

E das lágrimas doces do primo sardento que sempre comia bombons de cereja antes do bife acebolado, fez-se o sonho. Doce e azedo. Agridoce.

Porque é de sonho que se faz o chão, as paredes e o teto das pessoas de bem. A felicidade consiste em ter o inatingível. Em aguardar. Nos olhos que brilham com o inesperado que se espera.

Há quem sonhe com um dia, com um lugar, com outra vida. Há quem transforme os sonhos em objetivos. Ah, como esses se perdem pelas vias da realidade....

E tudo que quero agora é ter menos o que fazer. E mais o que sonhar.

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