domingo, 12 de outubro de 2008

Quase memória

Acordei com seu braço pesado quebrando minhas costelas. E minhas defesas. Eu, acostumada com uma alma vazia que mantinha distância até quando dormia, estava suada de você. Seu sorriso verde e olhos de dentista...bom dia e mais sexo. Minhas pernas não pisaram o chão sem tremer nesse feriado passado. Nem meu coração bateu sem ser no ritmo do seu. E naquele dezembro que você se foi para nunca mais voltar, eu morri. Toda vestida de branco.

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