domingo, 6 de dezembro de 2009
Guess what?
Nada mudou por aqui. Então, na real, ficar ou não ficar também não faz diferença. E fui embora porque não sou palhaça. Acho que foi por isso. No fundo.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
via gmail
ele: alô
por favor a maira?
eu: a maíra está temporariamente fora de serviço
mas tem uma louca respondendo por ela
serve?
ele: to percebendo q ela entrou em pane, né?!
tipo
precisa de um recall
por favor a maira?
eu: a maíra está temporariamente fora de serviço
mas tem uma louca respondendo por ela
serve?
ele: to percebendo q ela entrou em pane, né?!
tipo
precisa de um recall
porque sim - parte II
Como consegue viver um libriano ou um geminiano? Estou há 24h em conflito e já quero morrer.
Às oito da manhã, parecia muito sensato ir para casa. Doze horas depois, só parecia estupidez (minha). Pela manhã, achei que não era realmente desejada. Achei que ficar ali era forçar barra, mendigar carinho. Achei que precisava ficar longe.
E a sede que sinto hoje deve ser desidratação de tudo que chorei ontem.
Fui embora porque você não é simples para mim. Desculpe. Eu queria que fosse.
Às oito da manhã, parecia muito sensato ir para casa. Doze horas depois, só parecia estupidez (minha). Pela manhã, achei que não era realmente desejada. Achei que ficar ali era forçar barra, mendigar carinho. Achei que precisava ficar longe.
E a sede que sinto hoje deve ser desidratação de tudo que chorei ontem.
Fui embora porque você não é simples para mim. Desculpe. Eu queria que fosse.
domingo, 29 de novembro de 2009
porque sim
vai em texto porque, na verdade, sou muda
Eu quero seu sexo a cada minuto. Sempre quis. E só eu sei o esforço que faço desde a chuva de outubro, quando me disse que não vai ficar comigo para não me magoar - mais? -, para não esperar por uma madrugada em que minha campainha toque.
Beijei outras bocas, misturei meu corpo com outros em noites perdidas e sujas. Mas não adianta. É quando a champagne estoura e a música toca e você aparece no meio da multidão que me perco. Um toque e meu corpo é seu. Sem controle. Sou sua. A sala esvazia e só estamos nós dois. O problema é que é só hoje, né? Não vou poder me esparramar por você em outras voltas a mais que você dá pelos quarteirões de Higienópolis enquanto acaba um cigarro. Não vou poder te morder depois de um jantar. Não vou poder sentir você procurando na minha nuca um cheiro que diz que só eu tenho. E é tão difícil. Por isso fui embora. Porque estou me esforçando de verdade para não te querer e para não misturar tudo. E agora eu não posso mais esperar. Eu tenho que encontrar um espaço em mim para outro. Porque eu não quero ser uma mulher que enterra seus mortos sozinha. Quero um amor de verdade e todo o dia. Foi só por isso que fugi. Porque te amo mais do que cabe em mim. E você não quer.
Eu quero seu sexo a cada minuto. Sempre quis. E só eu sei o esforço que faço desde a chuva de outubro, quando me disse que não vai ficar comigo para não me magoar - mais? -, para não esperar por uma madrugada em que minha campainha toque.
Beijei outras bocas, misturei meu corpo com outros em noites perdidas e sujas. Mas não adianta. É quando a champagne estoura e a música toca e você aparece no meio da multidão que me perco. Um toque e meu corpo é seu. Sem controle. Sou sua. A sala esvazia e só estamos nós dois. O problema é que é só hoje, né? Não vou poder me esparramar por você em outras voltas a mais que você dá pelos quarteirões de Higienópolis enquanto acaba um cigarro. Não vou poder te morder depois de um jantar. Não vou poder sentir você procurando na minha nuca um cheiro que diz que só eu tenho. E é tão difícil. Por isso fui embora. Porque estou me esforçando de verdade para não te querer e para não misturar tudo. E agora eu não posso mais esperar. Eu tenho que encontrar um espaço em mim para outro. Porque eu não quero ser uma mulher que enterra seus mortos sozinha. Quero um amor de verdade e todo o dia. Foi só por isso que fugi. Porque te amo mais do que cabe em mim. E você não quer.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
De todo o meu coração....
eu tenho as melhores amigas do mundo. E posso dizer isso em três sílabas: rê, li, dri (não necessariamente nessa ordem).
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Sorrisos de areia
Ela rezou novenas intermináveis para que a chuva parasse de molhar seu rosto com o pranto das mal amadas. Ela pediu para que fosse sem procurar. Que fosse por acaso. Pediu para ser solar como o dono dos olhos verdes que morreu num verão em 2006. Implorou para que gostassem dela sem que ela precisasse trocar a cor do esmalte. Pediu.
E ele se abre em sorrisos sob o sol da Baixada Santista. Sob o mesmo céu amarelado da adolescência dela. Da época em que as cicatrizes não existiam. Ele sorri para ela e diz que está feliz em vê-la. Ela sorri de volta. Tranquila. O verão começou.
(ela quase vomita de medo. Mas tudo bem. É só respirar fundo que passa).
E ele se abre em sorrisos sob o sol da Baixada Santista. Sob o mesmo céu amarelado da adolescência dela. Da época em que as cicatrizes não existiam. Ele sorri para ela e diz que está feliz em vê-la. Ela sorri de volta. Tranquila. O verão começou.
(ela quase vomita de medo. Mas tudo bem. É só respirar fundo que passa).
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