domingo, 10 de julho de 2011

tristeza não tem fim

A tristeza depende muito pouco de uma casa, um trabalho, um amigo. A tristeza é constante dentro da gente.
Nunca tive tanta vontade de morrer e, ao mesmo tempo, tanta certeza que não vou me matar. O tédio e a tristeza são tamanhos que não tenho nem forças para pedir minha morte.
O cabelo cresce e eu não corto. Os pelos crescem e eu raspo só por raspar. Os dias começam e terminam. Como sempre foi. A criança da mesa do lado faz birra pra não comer a batata e eu começo a achar o Destino sensato. Eu afogaria com minhas lágrimas uma criança gerada por mim. E, se não fosse afogada, morreria de tédio ainda um zigoto.

Está fácil não.

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