Era janeiro quando ele marcou uma carinha sorrindo na minha geladeira. E ordenou que eu nunca mudasse a marcação dali. Também foi em janeiro que ele mandou que eu desenhasse sorrisos. E meu caderninho cor de rosa está recheado deles. Mesmo quando os dias são tristes - não se pode desobedecer a um soldado cipriota.
Ontem, o dedo da desordem tirou a marcação do sorriso, acabou por me secar um pouco mais e me fazer desacreditar em dias melhores. Mas tudo vai ficar bem. Nem que eu tenha que esperar até maio, nem que seja só em Berlim.
domingo, 21 de março de 2010
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