Quando ela morrer, quer ser espalhada em cinzas pela areia do Gonzaga. Ali na direção da praça da Independência. A praça que é dela desde a época em que se trocavam saias de ouro de uma baiana por guaraná.
Ela nunca vai poder se queixar por não ter andado descalça sobre a areia branca. Um caso de felicidade simples. A areia sob a lua é fria. O pé afunda e cria raiz.
Há de ser mais forte quem tem raízes fincadas na areia. Quem nasce do árido. Quem busca por água a força. Quem sobrevive sobre os raios e trovões que vêm do mar.
Quando Iansã e Iemanjá conversam, a gente agradece.
domingo, 21 de março de 2010
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