quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Chuva de flor

Ela acordou às 6h. Sem motivo. Bebeu devagar uma xícara de café amargo. Ouviu dentro da sua cabeça dois ou três versos de duas ou três músicas misturadas.

(Os botões da blusa que você usava. E meio confusa desabotoava. Iam pouco a pouco me deixando ver. No meio de tudo. Um pouco de você. Me esqueci. De tentar te esquecer. Resolvi! Te querer, por querer.Eu não vou saber me acostumar, sem suas mãos para me acalmar. É preciso saber viver....)

Uma borboleta bateu as asas em algum lugar distante. Uma flor roxa caiu em cima dela como um aviso. Ela foi atropelada por um caminhão e apagou a noite com um beijo na rua.

Fim.

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