Quando aquele que nunca se expõe começa a falar, sinto medo. Li cinco parágrafos de um português bem escrito e em código e senti um calafrio tão gelado na espinha que me lembrei de um outubro distante. Um outubro cinza em meio a um mundo novo, sem torres nem esperanças. Um outubro em que morri num sétimo andar e meio.
Fiquei enjoada. O cookie revirou no meu estômago. Fiquei branca e com as mãos frias. Ninguém viu. Mas eu quis sair correndo de mim mesma.
Quem nunca fala, deveria permanecer em silêncio.
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