Ela procurou o vento. E pediu a água turva que banha a estátua. Chamou Oxum. Em outra língua. E foi atendida. O céu escorreu a noite inteira enquanto seu útero jorrou sangue latino.
Na grama molhada do Bryant Park, dividiu o mesmo chão banhado de chuva com espanhóis e com a italina que grita contente as palavras da vida. O firmamento escureceu. Mais uma noite. E ela finalmente sorriu inteira. In Manhattan.
Quando chove no verão, ela entende. E o mundo faz sentido.
segunda-feira, 14 de julho de 2008
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