Era o cheiro da minha adolescência. Dos 16 anos. Cheiro da hora de ir para a aula de física. Sete-horas-da-manhã. Cheiro de mar, do carro que passa acelerando, do peixe. Do uniforme azul. Cheiro frio. E a chuva começou. Tão fraquinha que molhou o chão , mas não vi a água caindo.
E a menina mais bonita da escola agora tem um bebê. Um lindo bebê. Frágil. Que boceja confortável num bercinho todo enfeitado. E ela, além de mais bonita, leva na voz a paz - se é que eu, que só conheço o tormento - posso reconhecer a paz. Mas acho que posso.
E tudo continua bem. Ainda bem.
Estamos todas bem.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
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